A Organização Mundial de Saúde recomenda que o leite materno seja o único alimento do bebê até os primeiros seis meses de idade, e continuar o aleitamento até o primeiro ou segundo ano de vida.
E, embora seja incomum, continuar amamentando até mais tarde ainda, é saudável e muito benéfico para o desenvolvimento da criança.
Cada bebê, cada família e cada situação é diferente, portanto a decisão de definir o momento do desmame deve ser tomada principalmente de acordo com a relação mãe e filho, a orientação do pediatra, e jamais deve ser decidida pela pressão dos outros.
Culturalmente, é normal que muitos achem estranho quando veem uma criança de mais de um ou dois anos 'pedindo o peito' para a mãe. Há quem lance olhares de reprovação e até fale com grosseria sobre isso. Além de ser (bastante) deselegante, o pitaco sobre quando e como a amamentação deve ser finalizada deve vir, no máximo, da sua família e das pessoas próximas, se você pedir!
As vantagens do aleitamento prolongado são muitas. Crianças que continuam sendo amamentadas por mais de um ano, ficam menos doentes que aquelas que pararam.
E quando eles ficam doentinhos, a amamentação oferece - além do aconchego de mãe - um alimento muito mais digerível para a criança, evita a desidratação e ainda dá um sentimento de força e capacidade para a mãe.
Ao contrário do que muitos pensam, desmamar mais cedo pode deixar a criança mais apegada, e não mais independente. A amamentação passa mais segurança emocional, que vai gerar mais independência quando finalmente houver o desmame.
Vale a pena lembrar que, enquanto não havia os pós de leite enlatados, com fórmulas especiais para bebês, mamar no peito por mais tempo era algo muito natural. E para muitas culturas, principalmente não-ocidentais, continua sendo.
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