quinta-feira, 26 de junho de 2014

Projeto Pyokko

Sophie Starzenski nasceu em Buenos Aires, Argentina e iniciou a carreira de fotógrafa com apenas 18 anos de idade.

Mantendo o próprio anonimato nas fotos, ela documentou os estágios de sua gravidez da quarta à quadragésima semana de gestação. Envolta em simplicidade, a metamorfose de seu corpo se transformou no projeto Pyokko, que apresentamos abaixo:













terça-feira, 24 de junho de 2014

ROSE MARIE MURARO


"Rose Marie Muraro mostrou em sua saga pessoal que o impossível não é um limite, mas um desfio." Assim a define Leonardo Boff, o teólogo que durante muitos anos foi companheiro de luta, e testemunha de sua importância na emancipação da mulher brasileira no século 20.

Pioneira no feminismo em nosso país, Rose Marie escreveu 44 livros, além de ter editado mais de 1600 títulos na Editora Vozes, onde foi diretora e batia de frente com a ditadura militar, dando luz a livros de autores "nada recomendáveis" à época, como Darcy Ribeiro ou Fernando Henrique Cardoso. 

Além de escritora e editora, era também formada em física e economia. Em seus livros, foi pioneira nos estudos sobre a sexualidade da mulher brasileira sob o aspecto social e, em suas próprias palavras, queria por fogo no mundo que não dava importância para o feminino.

Não somente no aspecto social e intelectual, Rose Marie também foi um exemplo de superação pessoal. Nasceu praticamente cega, e com uma cirurgia recuperou a visão e enxergou seu rosto pela primeira vez, aos 66 anos de idade. Deixa 5 filhos, 12 netos e 4 bisnetos. 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

OS DIFERENTES TIPOS DE LEITE MATERNO


Que o leite materno é fonte de nutrientes para o bebê, todo mundo já sabe!

Mas a composição do leite pode ser alterada até mesmo entre uma mamada e outra! Também se modifica conforme a alimentação da mulher, a idade do bebê e ao longo do dia.

Existem quatro tipos de leite materno: o colostro, o leite anterior, o leite intermediário e o leite materno posterior.

Colostro: essa substância começa a ser produzida antes mesmo da chegada do bebê. O líquido mais amarelado e denso, é rico em anticorpos e vitaminas, além de auxiliar a criança no trato intestinal. O colostro produzido pela mamãe dura, em média, 7 dias após o nascimento e é tratado como a primeira vacina da criança.

Após 15 dias o colostro começa o processo de maturação e se transforma no leite materno.

Dessa forma, o leite adquire três formas básicas de alimento

Leite anterior: com composição mais fluida e de cor azulada, esse é o leite produzido assim que o bebê inicia a mamada. Rico em água e lactose, ele serve para matar a sede da criança mas possui poucas gorduras e proteínas.

Leite intermediário: essa é a transição entre os leites anterior e posterior. Sua estrutura é rica em caseína.

Leite posterior: é o leite produzido ao final de cada mamada, e é a substância que vai saciar a fome do bebê e garantir o ganho de peso. Rico em gorduras e proteínas, tem cor mais amarelada. 

Todas as diferentes composições apresentadas tem sua importância na nutrição do bebê. É crucial que durante a mamada, a mãe troque de peito somente quando o primeiro for esvaziado - o que garante uma alimentação completa. 

As variadas refeições da mamãe também darão nuances de sabor ao leite, e quando a criança iniciar o processo de alimentação com sólidos, estará completamente adaptada.

É recomendado amamentar durante os primeiros seis meses de vida e essa é com certeza a melhor maneira de garantir a saúde da criança, além de ser a maior demonstração de amor que a mulher pode dar ao seu filho.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

TESTE DO CORAÇÃOZINHO

Uma portaria do Ministério da Saúde, que foi publicada no dia 11 de junho de 2014 no Diário Oficial, torna a oximetria de pulso como parte da triagem neonatal do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Conhecido popularmente como Teste do Coraçãozinho, a oximetria de pulso é um exame que pode detectar cardiopatias nos recém-nascidos. Muitos destes problemas cardíacos podem, inclusive,  levar ao óbito no primeiro mês de vida.

O exame é muito simples e rápido, e não causa o menor desconforto ao bebê. Por meio de um aparelho digital, chamado oxímetro, um sensor é colocado sobre a pele do recém-nascido, na mão e no pé. A leitura de oxigenação feita na pele é imediatemente mostrada no visor do aparelho. 

Se esta concentração for menor de 95%, ou se houver diferença maior que 3% entre as medições feitas no pé e na mão, já é caracterizada uma suspeita de cardiopatia. Levantada esta suspeita, exames complementares são realizados para confirmar (ou descartar) o diagnóstico.

A realização deste exame é importante, porque segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, 2 entre cada 1000 bebês nascidos podem apresentar má formação congênita, com necessidade urgente de intervenção médica. 

terça-feira, 10 de junho de 2014

MÚSICA PARA A BARRIGA

A arte da música é parte de todas as civilizações já conhecidas e suas origens nos levam de volta à pré-história. Alguns historiadores acreditam que foi a forma que encontramos para organizar os sons da natureza e o tempo. Ao afetar parte de nossa memória afetiva, ela nos faz rir e, com a mesma facilidade, chorar. 

Cantarolar músicas para a barriga da mulher grávida pode parecer insensato, mas por volta da 20ª semana de gestação a criança já começa a ganhar percepção auditiva. Ainda dentro da barriga ela vai reconhecer a voz da mamãe e ouvir as conversas. Isso tem grande influência na formação do bebê.

A música geralmente produz um efeito relaxante tanto para a mamãe quanto para o feto.  Diversos estudos demonstram uma diminuição dos níveis de stress e ansiedade durante a gravidez, para gestantes que ouviram músicas nesse período.

Não há restrições quanto a gênero ou estilo musical. O mais importante é que a mamãe se sinta relaxada e feliz ao ouvir a canção.

Escolha um som que lhe agrada, ou cante uma música de sua preferência. Não importa se você é uma cantora profissional, ou cantora de chuveiro. O vínculo afetivo será mais forte entre você e seu bebê mesmo antes dele nascer. 

Depois do parto, ao cantar as mesmas canções você poderá notar as reações da criança - sim ela vai perceber que já ouviu aquela melodia em algum lugar.


sexta-feira, 6 de junho de 2014

DANÇANDO DURANTE A GRAVIDEZ


Durante a gravidez sabemos que a mulher experimenta inúmeras mudanças, tanto físicas como psicológicas. Para amenizar os sintomas de desconforto nesse período, e buscando uma gestação mais saudável, exercícios físicos moderados são recomendados.

A gente sabe que nem todo mundo gosta da rotina das academias, e nesses casos a dança pode ser uma excelente opção!

Ao dançar, o corpo da mulher libera endorfina propagando a sensação de bem-estar, queima calorias proporcionando maior controle de peso, além de elevar a auto-estima!

Como em toda atividade física, o ideal é que a mamãe use roupas leves e tênis. A dança deve sempre abranger movimentos de baixo impacto para a segurança do bebê. Evite usar salto-alto!

Os médicos e instrutores de dança aconselham ritmos menos acelerados durante o período, e incentivam a participação do parceiro! Essa interação social é capaz de melhorar a relação do casal, além de criar um vínculo maior com a criança.

Há casos de mulheres que utilizam a dança até mesmo para aliviar as dores durante o trabalho de parto, uma vez que essa atividade favorece o controle da respiração e da ansiedade.

Após o nascimento, passado o primeiro mês, a mulher pode manter a rotina de dança e recorrer ao uso do sling para que a criança continue aproveitando esse momento de diversão! 

Quais as precauções?

No decorrer do primeiro trimestre de gestação, a mamãe deve ter cuidado com qualquer atividade física, já que nesse período a probabilidade de um aborto espontâneo ou sangramento é mais comum. Após o oitavo mês recomenda-se repouso total. É sempre importante o acompanhamento médico para garantir que a gestante esteja apta a prática de qualquer exercício.









terça-feira, 3 de junho de 2014

INDEPENDÊNCIA NA HORA DO SONO (Parte 2)


Hoje continuamos com a independência na hora do sono. Se você perdeu a primeira parte, é só clicar aqui.

Depois dos 6 meses, é hora de começar a repensar as sonecas do dia. Cochilos de 20 minutos ou menos podem se tornar um verdadeiro pesadelo para os pais. Adequar a soneca do bebê requer certa paciência. 

Se você conseguir manter a criança acordada por mais tempo, aumentando os intervalos entre um cochilo e outro, seu bebê vai dormir de uma a duas horas por soneca e terá um sono muito melhor no período da noite.

Fixar uma rotina é super importante. Mantenha os mesmos horários de cochilo, todos os dias. Se o seu bebê tem dificuldades para dormir quando chega a noite, evite que ele caia no sono durante o fim da tarde. 

É melhor manter um local apropriado tanto para a soneca como para o sono. Dessa forma ele começa a associar o berço com o ato de dormir.  Quando você perceber que ele está esfregando os olhinhos, bocejando ou choramingando coloque-o no berço e permita que ele durma sozinho. 

Com muito carinho e determinação você consegue adequar o soninho do bebê e de quebra ainda ganha mais tempo para você!