terça-feira, 30 de abril de 2013

GRÁVIDAS E O SUSHI

Uma pergunta mito frequente entre as grávidas é: eu posso comer sushi??

Pois é... antes que alguém diga que vai dar à luz um bebê com cara de sushi, podemos dizer que, a princípio, não há nenhuma restrição para que uma gestante possa aliviar sua vontade de jantar no japonês de vez em quando. 

O grande problema - não só dos sushis e sashimis - mas de todos os alimentos que são consumidos crus é que, justamente por não passar por um processo de cozimento, as chances de uma intoxicação alimentar são muito maiores. 

O modo como o alimento é conservado, e a higiene do local de preparo são fundamentais. Então, é extremamente necessário que haja plena confiança sobre quem e onde você vai consumir os alimentos crus. 

Isso quer dizer que, logo de cara, não é lá muito legal que você vá a lugares que não conhece. E além disso, algumas dicas podem ser observadas:

- Evite buffets em que os alimentos ficam expostos (como sushis de churrascaria)
- Evite peixes que tenham concentração maior de mercúrio, como cação, garoupa e peixe-espada.
- Pergunte ao garçom se os peixes foram previamente congelados. Isso ajuda a diminuir problemas em relação a bactérias e outros germes que contaminam o alimento.

Lembre-se que a gravidez é um período em que o sistema imunológico da mulher fica mais delicado, então peixes e frutos do mar cozidos são sempre mais seguros. Agora, se surgir aquela vontade louca de comer um sushizinho, não deixe de conversar com o seu médico para você comer com tranquilidade!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

ESPERANDO

Para a fotógrafa Jana Romanova, todas as pessoas têm pensamentos diferentes, especialmente quando estão esperando um bebê. 

A mulher, que tem uma vida crescendo dentro de seu corpo durante os 9 meses, seu modo de pensar e a ação hormonal sobre o organismo já a preparam desde o início sobre o que será a sua nova função: ser mãe. 

E para os homens? Sem o efeito dos hormônios, sem carregar em seu ventre o rebento que está por vir? Resta a ele apenas o papel de esperar e ser companheiro?

Baseada nestes pensamentos, ela criou uma série de fotografias, de casais reais, tiradas pela manhã, sem nenhum tipo de intervenção.


Cada foto de cada diferente casal sugere muitas interpretações sobre a expectativa de formar uma família - ou aumentá-la - ao mostrar a linguagem corporal expressa neste momento de intimidade, exposta sem filtros.

Um trabalho bastante cru, e ao mesmo tempo delicado e poético, que merece ser visto e servir de reflexão sobre a condição humana e familiar.

Veja todas as fotos no site da fotógrafa (vale a pena!), clicando aqui

terça-feira, 23 de abril de 2013

REMÉDIOS E GRAVIDEZ

Todo cuidado é pouco na hora de tomar remédios durante a gestação

Vivemos o tempo do Dr. Google. O hábito da automedicação, que já não é nada bom, piora drasticamente se ele é feito por uma gestante. O sistema de saúde também não colabora: meses para agendar uma consulta e filas intermináveis incentivam o hábito.

Mas saiba: até mesmo uma inocente aspirina ou um aparentemente inofensivo Floral de Bach podem fazer mal à mãe e ao bebê, se não for ministrado por alguém apto e qualificado.

Como o seu organismo muda completamente com a gestação, é necessário consultar o obstetra para indicar todos os remédios, inclusive os que não precisam de receita. Se você já toma algum medicamento com frequência, faça uma lista de todos eles para que o médico decida se serão mantidos, trocados ou suas doses alteradas.

Para quem já possui alguma enfermidade como diabetes e hipertensão, que demandam tratamento permanente, é muito bem-vindo um diálogo entre o obstetra e o médico especialista que atende a gestante.

O serzinho que cresce dentro é muito mais importante que tudo que há fora, não é? Então, dúvidas conflitantes entre o que o médico diz e o que está na bula devem ser esclarecidas, e efeitos colaterais indesejados devem ser comunicados imediatamente.

O mesmo tratamento não deve ser repetido durante a gestação. Lembre-se que a cada semana tudo muda, logo repetir o mesmo remédio para o mesmo sintoma pode não ser adequado de acordo com a fase da gestação.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

ESTRIA, SUA MALVADA

Você não está só: cerca de 90% das mulheres sofrem com as estrias durante a gravidez. E não é só isso: as malvadas estrias não têm cura, somente prevenção, e são fortemente determinadas por fatores genéticos.

Tudo bem: o quadro não é lá muito animador, mas você pode fazer uma série de coisinhas para amenizar este problema, ou mesmo evitar o aparecimento do problema.

Para começo de conversa, vamos entender direito o que é a estria. De maneira bem generalizada, podemos dizer que a pele é formada por duas camadas: a derme (mais profunda) e a epiderme, superficial.

É na derme que se localizam as fibras de elastina e colágeno, que são responsáveis por toda a firmeza da pele. Não apenas em grávidas, mas quando há algum grande e repentino aumento corporal - como efeito sanfona e adolescentes que crescem rapidamente - estas fibras não conseguem acompanhar o aumento de volume e simplesmente se rompem. A estria nada mais é que uma cicatriz deste rompimento.

Coceiras não causam estrias, pelo contrário. Se você sentir a pele coçar, é porque as estrias já estão dando o ar de sua graça.

Não existe outro remédio senão a prevenção: fale com o seu médico e peça a indicação de cremes hidratantes e óleos para deixar sua pele sempre muito bem hidratada, para amenizar a formação das rupturas. 

Mantenha uma alimentação saudável para não engordar tanto de uma vez só, e use roupas folgadas e de algodão, para que a pele fique livre para respirar melhor. 

terça-feira, 16 de abril de 2013

ELE SIM, NOS SUPORTA

Sutiã vem do francês soutien, que quer dizer nada mais nada menos que suporte. Enfim, não existe nomenclatura mais perfeita para esse acessório que vem dar sustentação contra a lei da gravidade.

A história oficial conta que ele completou 99 anos essa semana, quando uma visionária mulher chamada Mary Phelps Jacob patenteou o artefato nos Estados Unidos. Feito para moldar, diminuir, exibir, esconder e sustentar os seios, o sutiã veio como resultado de uma rebelião contra o espartilho, que literalmente sufocava e limitava os atos da mulher.

Se a Dona Scarlett tivesse
conhecido o sutiã antes, não
sofreria tanto com o espatilho!
Dizem que Mary inventou o sutiã com a ajuda de sua empregada, e costurou um porta-seios com lenços e laços. Daí, passou a fazer para as amigas, a fama da nova vestimenta foi aumentando, até que ela vendeu a patente para a Warner Bros. por 1550 dólares. Na época, era um bom dinheiro, mas a empresa lucraria mil vezes mais com o invento nos 30 anos seguintes. 

A loira ambiciosa
e o cone de Gaultier
Durante este quase século de existência, o sutiã acompanhou a história da moda, transformou-se em símbolo de sedução, ditou comportamentos e foi um anti-ícone da libertação da mulher: foi queimado em praça pública, veio para fora da roupa com o hoje clássico cone de Gaultier feito para Madonna e ainda é uma peça essencial para o guarda roupa de todas as mulheres.

Sutiã austríaco de 600 anos
muda os rumos da história
Muito recentemente, em 2012, arqueólogos encontraram no subsolo de um castelo austríaco um sutiã medieval que data aproximadamente de 600 anos antes do espartilho, o que em nada tira o mérito da visionária Mary Phelps. 

Origens controversas à parte, o inegável mesmo é a importância que ele tem na vida de todas as mulheres (e nós somos suspeitíssimas para falar disso!) 


sexta-feira, 12 de abril de 2013

CORA



Se temos de esperar,
que seja para colher a semente boa
que lançamos hoje no solo da vida.
Se for para semear,
então que seja para produzir
milhões de sorrisos,
de solidariedade e amizade.

Cora Coralina nasceu Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas. Goiana, também viveu em São Paulo, no interior e na capital. Viúva, passou a fazer e vender doces para criar seus 6 filhos. E com a alma tão doce quanto os quitutes que fabricava, Cora Coralina escrevia seus poemas desde os 14 anos. E embora tenha estudado até o terceiro ano primário apenas, tornou-se uma das mais importantes poetisas do Brasil.

Seu primeiro livro, Poemas dos becos de Goiás e Estórias Mais, foi publicado quando já tinha 76 anos, em 1965. Mas a fama, de fato, viria apenas em 1980, quando o livro ganhou mais uma edição, com direito a um elogio público de Carlos Drummond de Andrade, que fez com que as atenções se voltassem a ela.

Quase centenária, Cora Coralina passou os últimos anos de sua vida aclamada, tendo sido a primeira mulher a receber o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, em 1983. No mesmo ano, era eleita Doutora Honoris Causa pela UFG. 

Mesmo famosa, requisitada para palestras e presente em programas de televisão, a doce Cora jamais perdeu a simplicidade e a suavidade de sua vida de doceira, do interior de Goiás, que retratava a vida do campo com otimismo, humildade e ternura. 

Dois anos depois, ela faleceu, em 10 de abril de 1985, aos 95 anos de idade, ainda achando que seus doces cristalizados de abóbora e figo eram melhores que seus poemas.


Procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.
O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança.
Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.”

terça-feira, 9 de abril de 2013

QUE APERTO

É muito xixi para 9 meses
Em uma coisa, absolutamente todas as grávidas concordam: durante a gestação, toda hora surge aquela vontade de ir ao banheiro fazer xixi. A explicação clássica é muito correta: à medida que o bebê vai crescendo, o útero faz pressão contra a bexiga, diminuindo o espaço e fazendo com que toda hora venha a necessidade de ir ao banheiro.

Outra coisa que acontece, é que durante a gravidez, com mais circulação de líquidos no organismo da mulher, os rins trabalham mais aceleradamente, fazendo com que haja mais eliminação de urina. Isso, na verdade, é até um dos sintomas iniciais da gravidez, como consequência da mudança de hormônios.

Principalmente neste começo, e no final da gestação, as idas ao banheiro são muito frequentes e, como isso é tremendamente natural, não há nada que se possa fazer a respeito. Não vá fazer a louca e diminuir a quantidade de líquidos e parar de beber água. Porém, se houver uma diminuição do consumo um par de horas antes de dormir, pode ajudar. A partir da 16ª semana, para reduzir as idas ao banheiro, uma dica é inclinar-se para a frente na hora do xixi, para esvaziar melhor a bexiga.

Agora, preste atenção se enquanto fizer o xixi houver dor, ardência e a produção de poucas gotinhas, mesmo com uma vontade enorme de urinar. Isso pode ser sinal de uma infecção urinária e o mais adequado é procurar o seu médico. 

Logo depois do parto, tudo volta ao normal. Aliás, haverá até mais xixi a ser eliminado, porque o organismo estará colocando para fora todo o excesso de líquido retido durante a gestação. 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

ANTES DE PARIS

Todo fim é um começo! E a vida continua girando.

Na semana passada, recebemos a notícia que a loja Antes de Paris está encerrando as suas atividades. 

A loja, que recebeu as primeiras coleções da Samba Calcinha de braços abertos, sempre foi uma grande referência e inspiração para a gente. 


E, por termos feito parte dessa história, mesmo que um pouquinho, não poderíamos deixar de prestar a nossa homenagem e o nosso agradecimento.


Embora haja uma certa tristeza pelo fim, sempre há o entusiasmo do recomeço e queremos desejar à Gisele muita sorte e alegrias em seus próximos passos.



Amanhã, dia 6, haverá o Chá de Despedida, das 12 às 18h.

Mais informações aqui

terça-feira, 2 de abril de 2013

O NOME - parte 2


Embora pareça uma coisa simples, escolher o nome do filho ou da filha pode não ser algo fácil, pois depende de tantas coisas, como consenso, significado, combinações... Por isso mesmo, hoje vamos continuar com o assunto Nome do bebê. Você leu a primeira parte desse assunto? Não? Você pode ler agora, clicando aqui.

Nomes da moda 
A moda é cíclica: o que foi moda no passado, cai em desuso, daí chega alguém e resgata, e volta à moda novamente. Funciona igualzinho para os nomes. Francisco, Joaquim e Antônio, por exemplo, já foram considerados nomes "velhos". Mas a quantidade de meninos com esses nomes mostra que o resgate de nomes antes considerados antigos é mais atual que nunca.

O mesmo acontece com o nome da moda. Um levantamento de 2011 mostra que os nomes mais registrados no Brasil são: Miguel, Davi, Gabriel, Arthur e Lucas para os meninos, e Julia, Sophia, Isabella, Maria Eduarda e Manuela para as meninas.

Ou seja, dar o nome de Miguel para seu menino significa atrelá-lo com seu sobrenome durante um bom tempo: imagine a quantidade de Miguéis que haverá na sala de aula e na escola.

Logo, lembre-se que um nome da moda favorece o surgimento de homônimos, ainda mais se o sobrenome for comum. Imagine a quantidade de Miguéis de Oliveira nascendo, por exemplo. Nesse caso, aposte em mais um nome de família, ou em um nome duplo.

Nomes exóticos ou de celebridadesHoje em dia, os cartórios já nem aceitam o registro de nomes considerados exóticos demais, e que possam ser considerados ofensivos e prejudiciais à criança. Mas vira e mexe, sempre surge algum nome mais diferentão, e isso pode ocasionar bullying mais tarde. Isso certamente vai variar de família para família, mas não custa nada pensar nessa possibilidade.

Nomes de celebridade ou de personagens também tem muito a ver com os nomes exóticos. Muitos acabam virando moda e até absorvidos na cultura popular. Enzo, por exemplo, não era um nome comum até o nascimento do primogênito dos atores Cláudia Raia e Edson Celulari.

Nomes de família
Repetir o nome de pais, mães, avôs, avós, tias e tios, etc. é um recurso largamente utilizado, principalmente em famílias mais tradicionais e as reais. Isso pode ser um facilitador, mas também pode criar confusão. A escolha do final Junior ou Filho deve vir em consenso, e não por imposição.

Link:
• Os 100 nomes de bebê mais usados em 2011 (via Babycenter Brasil)