terça-feira, 23 de abril de 2013

REMÉDIOS E GRAVIDEZ

Todo cuidado é pouco na hora de tomar remédios durante a gestação

Vivemos o tempo do Dr. Google. O hábito da automedicação, que já não é nada bom, piora drasticamente se ele é feito por uma gestante. O sistema de saúde também não colabora: meses para agendar uma consulta e filas intermináveis incentivam o hábito.

Mas saiba: até mesmo uma inocente aspirina ou um aparentemente inofensivo Floral de Bach podem fazer mal à mãe e ao bebê, se não for ministrado por alguém apto e qualificado.

Como o seu organismo muda completamente com a gestação, é necessário consultar o obstetra para indicar todos os remédios, inclusive os que não precisam de receita. Se você já toma algum medicamento com frequência, faça uma lista de todos eles para que o médico decida se serão mantidos, trocados ou suas doses alteradas.

Para quem já possui alguma enfermidade como diabetes e hipertensão, que demandam tratamento permanente, é muito bem-vindo um diálogo entre o obstetra e o médico especialista que atende a gestante.

O serzinho que cresce dentro é muito mais importante que tudo que há fora, não é? Então, dúvidas conflitantes entre o que o médico diz e o que está na bula devem ser esclarecidas, e efeitos colaterais indesejados devem ser comunicados imediatamente.

O mesmo tratamento não deve ser repetido durante a gestação. Lembre-se que a cada semana tudo muda, logo repetir o mesmo remédio para o mesmo sintoma pode não ser adequado de acordo com a fase da gestação.

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