terça-feira, 16 de abril de 2013

ELE SIM, NOS SUPORTA

Sutiã vem do francês soutien, que quer dizer nada mais nada menos que suporte. Enfim, não existe nomenclatura mais perfeita para esse acessório que vem dar sustentação contra a lei da gravidade.

A história oficial conta que ele completou 99 anos essa semana, quando uma visionária mulher chamada Mary Phelps Jacob patenteou o artefato nos Estados Unidos. Feito para moldar, diminuir, exibir, esconder e sustentar os seios, o sutiã veio como resultado de uma rebelião contra o espartilho, que literalmente sufocava e limitava os atos da mulher.

Se a Dona Scarlett tivesse
conhecido o sutiã antes, não
sofreria tanto com o espatilho!
Dizem que Mary inventou o sutiã com a ajuda de sua empregada, e costurou um porta-seios com lenços e laços. Daí, passou a fazer para as amigas, a fama da nova vestimenta foi aumentando, até que ela vendeu a patente para a Warner Bros. por 1550 dólares. Na época, era um bom dinheiro, mas a empresa lucraria mil vezes mais com o invento nos 30 anos seguintes. 

A loira ambiciosa
e o cone de Gaultier
Durante este quase século de existência, o sutiã acompanhou a história da moda, transformou-se em símbolo de sedução, ditou comportamentos e foi um anti-ícone da libertação da mulher: foi queimado em praça pública, veio para fora da roupa com o hoje clássico cone de Gaultier feito para Madonna e ainda é uma peça essencial para o guarda roupa de todas as mulheres.

Sutiã austríaco de 600 anos
muda os rumos da história
Muito recentemente, em 2012, arqueólogos encontraram no subsolo de um castelo austríaco um sutiã medieval que data aproximadamente de 600 anos antes do espartilho, o que em nada tira o mérito da visionária Mary Phelps. 

Origens controversas à parte, o inegável mesmo é a importância que ele tem na vida de todas as mulheres (e nós somos suspeitíssimas para falar disso!) 


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