sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

PELE A PELE



Nada como a grande rede de computadores: esse vídeo, que mostra um recém-nascido que não quer perder o contato corporal com a sua mãe tornou-se um viral que foi assistido mais de 2 milhões de vezes em pouquíssimos dias.

O sucesso na web levanta mais uma vez a questão: é realmente preciso separar o bebê da mãe logo após o nascimento?

Diversos estudos e pesquisas comprovam que o contato direto do recém-nascido com a mãe, por pelo menos uma hora após o parto só traz benefícios, para ambos. Mesmo - ou até principalmente - nos casos de cesariana, se o bebê nasce plenamente saudável e não necessita de cuidados imediatos, o contato pele a pele com a mãe é cientificamente recomendado, embora a prática seja outra.


Não apenas o fator psicológico, como acalmar a criança e aliviar o stress produzido pelo impacto do parto, é observado. Há inúmeros benefícios, como o imunológico, pois o primeiro contato com bactérias será os da mãe, e não o do berçário. A diminuição de batimentos cardíacos provocados pelo stress reduz a chance de hipoglicemia, e o vínculo materno estimulado neste momento melhora o desempenho na amamentação.

Testes pós-parto podem ser realizados com a criança no colo da mãe. Ou seja, não existe razão para que essa primeira hora de vida, tão especial, não seja nos braços dela. A postura adotada por médicos e maternidades pode e deve ser questionada.

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Fonte: Saúde Plena, reportagem de Valéria Mendes

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