sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

AMAMENTAÇÃO PROLONGADA

Todas nós aprendemos que o recomendado é amamentar até os 6 meses de idade. Alimentação exclusiva, diga-se de passagem. A OMS diz também que, como alimentação complementar, é aconselhável até 2 anos ou mais.

E o quanto pode ser "mais"? Uma criança de 7 anos que ainda pede o peito da mãe é uma situação errada? Ou estranha?

Da mesma forma que a amamentação em público, o tempo de aleitamento materno também divide opiniões que são, nada mais nada menos, que o reflexo do comportamento sócio-cultural vigente. 


polêmica capa da revista
'time', de maio de 2012,
colocou a discussão
em pauta
Biologicamente, profissionais dizem que amamentar até mais tarde não faz nem bem, nem mal. Os benefícios primordiais que o leite materno traz ao bebê acontecem nos primeiros 24 meses de vida. 

O ponto que o aleitamento prolongado pega - e divide opiniões - é o emocional. Ao mesmo tempo em que podemos dizer que isso representa muito mais a proximidade com a mãe, segurança, vínculo e estreitamento de laços, outros chamam de dependência afetiva e a incapacidade de aceitação da mãe que seu filho cresceu. Polêmico, né?

De qualquer modo, cada família é cada família, cada mãe e cada filho são únicos. E o poder de escolha - e também a aceitação de suas consequências - de como um filho deve ser criado é da família. O que você faria?


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