sexta-feira, 15 de março de 2013

A PAPISA


O Papa é argentino, mas Deus é brasileiro. Entra Chico, sai Bento. Piadas não faltaram para o assunto da semana: a escolha do cardeal Jorge Mario Bergoglio como novo líder da Igreja Católica, sob o nome de Papa Francisco.

Mas já que todos estão tratando do assunto incessantemente, nós vamos falar a respeito a la Samba Calcinha: que tal conhecer a história de Joana, a Papisa?

Joana teria nascido em 814, em Mainz, cidade localizada na atual Alemanha. Em plena Idade Média, possuía uma família culta e muito à frente do seu tempo, e foi alfabetizada por seus irmãos e tutores, e aprendeu Latim e Grego.


Já adulta, Joana apaixonou-se por um monge, e juntos fugiram para a Grécia. Lá, disfarçada de homem e também como monge, conseguiu prosseguir seus estudos. Sua inteligência, mesmo como homem, era considerada fora do comum e, apoiada por todos, tornou-se médica.

Sua fama chegou a Roma, e d
a Grécia partiu para lá, onde era conhecida como o monge Johannes Angelicus. Impressionados com sua cultura, competência e capacidade de oratória, logo Joana foi chamada para atender, como médica, o Papa Leão IV, muito doente.

Curado e agradecido, Leão IV a nomeou Cardeal. E após a morte dele, Joana foi eleita Papa com unanimidade, em 851.

Durante 3 anos, ela comandou a Igreja Católica. Porém, durante este tempo, Joana era apaixonada por um Conde, chamado Geraldo. E ela acabou engravidando em um dos encontros que manteve com ele.

Favorecida pelas largas vestes, Joana conseguiu esconder a gravidez e pretendia dar à luz escondida, mas durante uma procissão, começou a ter as dores do parto e teve seu filho diante dos seus fiéis. A multidão, enfurecida, apedrejou mãe e filho até a morte. 

Há outra versão, menos trágica, que diz que, ao dar à luz, todos acharam presenciar um milagre divino, e Joana teria morrido por consequência do parto. 

A controversa história da mulher que se disfarçou de homem e chegou ao comando da Igreja sob o nome de João VII, é negada pela Igreja Católica e a grande maioria dos historiadores a considera uma lenda. Com muitas versões, é possível encontrar a história em romances e filmes. 


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