De repente, não mais que de repente, seu bebê tão animado e ativo, começa a ficar borocoxô. Febre, dores, falta de energia, espirros, coriza, diarreia e até vomitos. Pode ter certeza, é uma virose. O nome genérico “virose” é usado popularmente para se referir aos vírus que são muito comuns na vida da criança. O rotavírus ataca o intestino, e os rinovírus e o adenovírus atacam o sistema respiratório.
Embora nos dê um desespero ver nossos pimpolhos doentes, as viroses possuem ciclos fechados de 3-4 dias e, na maioria dos casos, o corpo sozinho encontra uma forma de se curar. Por isso contenha sua ânsia de afogar seu filho em antibióticos. Não é o caso.
Claro que isso também não significa que é para você ignorar os sintomas e deixar o filho ao Deus dará. O mais importante é ficar atenta aos sintomas e procurar deixar a criança o mais confortável possível. Atenção especial à hidratação nos casos das viroses intestinais. Muita água, e abuse do soro caseiro também. Uma alimentação saudável e regrada, com muitas vitaminas para dar energia ao corpo. E não descuide das sagradas horas de sono. É importante a criança manter as cargas de energia em alta.
Automedicação não pode, muito menos no seu filho. A única pessoa adequada para te indicar o uso de analgésicos, antitérmicos ou antihistamínicos é o seu pediatra. Fique especialmente atenta à temperatura em caso de febre alta (acima de 38o). Informe seu médico e siga direitinho às orientações. Uma virose mal cuidada pode causar consequências futuras como otite, sinusite e até pneumonia.
Nos bebês é considerado normal ter até uma virose por mês, por isso nada de pânico. Conforme ele for crescendo, seu sistema imunológico vai se fortalecendo e as incidências diminuem consideravelmente. De resto, é encher seu filhote de carinho e atenção especial nesses três dias de ciclo do vírus, e em todos os outros dias do ano.
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