Você não precisa estar grávida para lidar com a mais recente polemica do campo obstétrico. Se você não considerou o parto em casa, temos certeza que alguma amiga sua está considerando. Embora a prática seja comum em alguns países da Europa e nos EUA, aqui em terras tupiniquins ganhou status de sensação depois que Gisele Bundchen deu à luz seu filhote na banheira de sua própria casa. Pois é, La Budchen encarou um parto natural, sem anestesia e sem a paranóia de um centro cirúrgico. Aposto que você pensou: se ela pode, porque não eu!?
Verdade que a coisa não é tão simples assim, e antes de entrar no modismo do momento é importante conhecer e pesquisar direitinho o que acarreta, como funciona e, principalmente, se é do seu perfil encarar o parto humanizado.
É inegável que o parto em casa é muito mais suave e confortável tanto para a mãe quanto para o bebê. Poder viver esse momento tão especial em um lugar familiar, aconchegante, é infinitamente menos traumático do que enfiar uma faca na barriga dentro de um centro cirúrgico frio e branco. Mas para conseguir essa benção a mulher precisa se preparar durante a gravidez.
Pesquisas comprovam que uma gravidez normal não apresenta risco nenhum para a realização do parto em casa, muito pelo contrário. Ele é inclusive muito mais saudável para o bebê. Mulheres que realizam o parto em casa apresentam redução de analgesia no parto, recuperação mais rápida, e maior facilidade no aleitamento.
Além do pré-natal habitual com uma obstetra, é importante encontrar uma doula que fale sua língua. A doula é uma profissional que está habilitada a conduzir partos de baixo risco. Ela também poderá identificar qualquer característica que possa trazer risco. Na dúvida é sempre mais importante priorizar pela sua vida e do bebê, então por mais que o seu sonho seja o parto humanizado, caso apareça qualquer complicação tenha o plano B na manga.
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