terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A DANADA DA CHUPETA




Por mais que a gente queira ser a melhor mãe do mundo, tem sempre algumas questões em que ficamos na dúvida. A chupeta é uma delas. Será que queimaremos no inferno das mães desnaturadas se dermos uma chupeta pro filhote? E quem é que aguenta ver o próprio filho chorando sem parar?

A verdade é que a chupeta não é tão vilã quanto se pensa. A necessidade de sucção é natural para os bebês na fase oral e muito importante para suprir suas necessidades emocionais. O ato de sugar é natural para o bebê e o faz sentir-se mais calmo e seguro. Algumas crianças conseguem satisfazer essa necessidade apenas com a amamentação, mas outras crianças podem sentir necessidade do acessório em situações de stress. 

Na verdade, se o seu filhote for do segundo tipo, é melhor oferecer uma chupeta e impedir que ele crie o péssimo hábito de chupar o dedo. Por um simples motivo: a chupeta é um acessório em que você pode ter mais controle, limitar o uso e descontinuar no momento certo. Já o dedinho... estará com ele o tempo todo e você enfrentará muitas dificuldades em acabar com o hábito que pode se arrastar por anos.

A fase oral do bebê dura até por volta dos 2,5 anos de idade. Nessa idade espera-se que a chupeta já seja abolida da vida da criança. O ideal é que, conforme a criança vá desenvolvendo os dentes e a fala, esse “obstáculo” saia do caminho e ela tenha outros interesses que substituirão a necessidade afetiva da sucção. 

Para que o processo seja o mais natural e suave, não torne o acessório algo sempre disponível. Não ofereça sem que a criança peça, e tire depois que ela adormeceu. Quanto mais incorporada a chupeta estiver na vida do bebê, mais difícil será tirá-la quando chegar a hora. 

E pode ficar tranquila! O uso controlado da chupeta não afeta a fala ou o desenvolvimento dentário da criança. 

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