Um de seus primeiros sucessos, Papa don't preach, de 1985, falava sobre uma adolescente que engravidava do namorado e pedia o apoio do pai para ter o seu bebê. Certamente, embalou muitos bailinhos de garagem de várias de nós! E quem, depois de 30 anos de carreira, ainda consegue manter-se no topo?
Nascida em uma família ítalo-americana, típica do proletariado norte-americano, diz a lenda que chegou em Nova Iorque em 1977 com 35 dólares no bolso. Vendeu Dunkin' Donuts, morou em porões infestados de baratas, posou nua e fez filmes suspeitos. Mas nada disso a desanimou para conseguir seu objetivo de se transformar em uma grande estrela. E não estava errada. Em apenas 6 anos, em 1983, já estava no topo, com 3 músicas em primeiro lugar e 10 milhões de cópias vendidas do seu disco de estreia.
Para se ter uma ideia do legado da loira ambiciosa, é só checar os dados: fortuna avaliada em 1,5 bilhão de dólares, 300 milhões de álbuns vendidos, uma das 25 mulheres mais poderosas do século 20 segundo a revista Time, dita moda e tendências e ainda arrumou tempo para ser mãe de Lola e Rocco, seus filhos biológicos, e Mercy e David, seus filhos adotados. Ah, sim, e nas horas de folga costuma fazer filmes ruins e escrever livros infantis.
O talento artístico em si de Madonna é questionável. Canta, dança, atua e escreve com propriedade, técnica e esforço, mas peca pela falta de espontaneidade. A sua obra é milimetrica e exaustivamente ensaiada. Porém, o maior talento da Rainha do Pop é, sem dúvida, sua capacidade de se reinventar, cercar-se das pessoas certas e demonstrar que tudo na sua vida, pessoal e profissional, terá sempre o seu dedo e a sua palavra final.
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