O mais clichê é dizer: eles não carregam o bebê por 9 meses, eles não sofrem com os hormônios, eles não sentem as dores do parto.
Mas temos de dar um crédito, vai. Se no tempo da vó a grande maioria dos homens passava batido pelos 9 meses de gestação, hoje já existe uma certa revolução masculinista (e nada machista).
Futuros papais já fazem cursos de gestante, vão ao pré-natal, fazem perguntas, ficam aflitos e ansiosos e engordam. Eles beijam o barrigão e conversam com aquele serzinho lá dentro, microfonando o umbigo.
Futuros papais já sabem que precisam dar suporte, companhia, conforto e proteção. E sentem aquele temorzinho escondido de pensar se vão dar conta ou não.
Futuros papais já conseguem dar valor às pequenas coisas, e ajudar a montar o quarto, escolher o melhor carrinho e driblar o nojinho de aprender a trocar as fraldas.
O vínculo entre a mãe e o bebê é inegavelmente mais forte, por motivos óbvios. Mas muitos homens ralam para triangular essa relação, e conseguem ser participativos com muito esforço e boa vontade. Por isso que hoje, nada é mais adequado dizer senão:
Muito obrigado, papai!
Nenhum comentário:
Postar um comentário