Mas há também o lado bom, de comemoração.
Reverenciar a quase mãe ansiosa, carregando seu bebê por longas semanas, aguardando sua chegada sem posição para dormir.
Respeitar a mulher que amamenta, que abre mão da vaidade, que não consegue dormir mais de 4 horas seguidas e que segue firme e forte na missão de alimentar aquele que gerou.
Homenagear a mulher que educa, que trabalha em jornada dupla, com braços de polvo e que se vira, tirando minutos sabe-se lá de onde, para dar conta de tudo.
Celebrar a mulher que trabalha e cuida de seus filhos e da casa em jornada dupla, e que parece incansável. Ou a mãe que amamenta e não consegue dormir mais de 4 horas seguidas.
E valorizar também a mulher que não quis ou não pôde ser mãe. Seja por opção ou por restrição, a mulher que não é mãe não é menos mulher por isso.
Às mães, às não-mães, às mulheres das artes ou das ciências. Às mulheres que levantam suas vozes, ou àquelas de silenciosas atitudes. Às mulheres que choram, se emocionam e se contradizem. Também às decididas e firmes. Que todo dia seja como 8 de março.
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