sábado, 8 de março de 2014

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Existe tanta coisa a ser dita a respeito do Dia Internacional da Mulher. Em primeiro lugar, como não aproveitar a data para lembrar que, embora muita coisa tenha sido conquistada, há muito caminho a percorrer: violência doméstica, desigualdade profissional, direito à saúde e uma gestação tranquila e tantos outros pesares que poderiam ser evitados, se houvesse mais respeito, bom senso, boa vontade e reconhecimento da sociedade.

Mas há também o lado bom, de comemoração. 

Reverenciar a quase mãe ansiosa, carregando seu bebê por longas semanas, aguardando sua chegada sem posição para dormir.

Respeitar a mulher que amamenta, que abre mão da vaidade, que não consegue dormir mais de 4 horas seguidas e que segue firme e forte na missão de alimentar aquele que gerou.


Homenagear a mulher que educa, que trabalha em jornada dupla, com braços de polvo e que se vira, tirando minutos sabe-se lá de onde, para dar conta de tudo.

Celebrar a mulher que trabalha e cuida de seus filhos e da casa em jornada dupla, e que parece incansável. Ou a mãe que amamenta e não consegue dormir mais de 4 horas seguidas. 

E valorizar também a mulher que não quis ou não pôde ser mãe. Seja por opção ou por restrição, a mulher que não é mãe não é menos mulher por isso. 

Às mães, às não-mães, às mulheres das artes ou das ciências. Às mulheres que levantam suas vozes, ou àquelas de silenciosas atitudes. Às mulheres que choram, se emocionam e se contradizem. Também às decididas e firmes. Que todo dia seja como 8 de março. 

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