Há exatos dois anos, morria Amy Jade Winehouse. Uma morte que era até 'esperada', jus ao meteoro luminoso e incandescente que arrebatou o mundo em pouco mais de cinco anos.
Morta aos 27, a idade fatídica que a colocou no clube com Jim Morrison, Kurt Cobain, Jimi Hendrix e Janis Joplin, sua mãe chegou a dizer que 'Amy não foi feita para chegar aos 30', idade que ainda completaria, em setembro próximo.
Álcool, drogas e sua luta para livrar-se do vício, um casamento tumultuado, vexames públicos, apresentações vergonhosas e sua total falta de pudor foram exploradas à exaustão pela mídia. Mas não era isso que a definia totalmente porque, acima de tudo, havia o seu extraordinário talento, que felizmente pôde ser reconhecido.
Back to black, sua obra-prima, explodiu mundialmente em 2006, tornando-a um fenômeno de vendas e repercussão. Considerada a Nova Rainha do Soul, desencadeou a chamada nova invasão britânica e abriu caminho para outras cantoras com pegada vintage, como Adele, Florence Welch, Corinne Bailey e Lily Allen.
O álbum vendeu mais de 6 milhões de cópias em 2006, tornando-se o segundo mais vendido do ano. Foi número 1 em 18 países, venceu 5 grammies, e reconquistou as paradas logo após a sua morte: mais de 20 milhões de cópias foram vendidas até hoje.
Amy Winehouse deixa o mesmo legado de quem teve de partir cedo, como Marilyn Monroe, que eternizou sua beleza, ou James Dean, que será sempre rebelde. Alguém pode imaginar esses 3 como senhores envelhecidos e sensatos? Winehouse conseguiu, de forma única, transformar um lado escuro, triste, indisciplinado e desequilibrado da vida em arte.
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