A mineira Érika Machado é sossegada que só. Dona de uma imaginação infantil e de uma voz marcante e alegre, ela nasceu em Belo Horizonte e comprou um violão ainda nova e foi explorar o instrumento. Mesmo sem saber tocar direito, ela foi tentando e inventando músicas de um jeito que ela conseguia.
Artista Plástica e fotógrafa, Érika queria encontrar um jeito em que conseguisse fazer as coisas mais importantes para ela. Expor sua opinião. Contar histórias. Desenhar. Tocar. E, lógico, cantar. Foi assim que, em 2003, ela gravou “Baratinho”, um CD feito para ser vendido por camelôs de Belo Horizonte.
Sabe que “Baratinho” até que atraiu a atenção de muita gente? Foi uma grande descoberta para ela poder fazer tantas coisas que gostava em um CD. Então Érika resolveu gravar um CD como gente grande. “No Cimento” saiu em 2006 e teve produção de John Ulhoa, do Pato Fu e virou seu parceirão. Aliás, Érika e o Pato Fu estão sempre aprontando juntos. Foi dele também a produção do segundo CD da cantora, o “Bem Me Quer Mal Me Quer”, que chegou na praça mais maduro, mais cheio de autoridade, com a cantora mais apropriada de seu trabalho.
Coisa boa mesmo de se ver é o universo delicioso de Érika, que é como uma menina curiosa. Cantando a vida, o cotidiano. Colorindo de forma lúdica um universo que é dela, mas que a gente pega emprestado para alegrar a sua semana.
Aproveita Menina! É segunda-feira e a Samba Calcinha quer te ver sorrindo.
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