Uma portaria do Ministério da Saúde, que foi publicada no
dia 11 de junho de 2014 no Diário Oficial, torna a oximetria de pulso como
parte da triagem neonatal do Sistema Único de Saúde, o SUS.
Conhecido popularmente como Teste do Coraçãozinho, a
oximetria de pulso é um exame que pode detectar cardiopatias nos
recém-nascidos. Muitos destes problemas cardíacos podem, inclusive, levar ao óbito no primeiro mês de vida.
O exame é muito simples e rápido, e não causa o menor
desconforto ao bebê. Por meio de um aparelho digital, chamado oxímetro, um
sensor é colocado sobre a pele do recém-nascido, na mão e no pé. A leitura de
oxigenação feita na pele é imediatemente mostrada no visor do aparelho.
Se esta concentração for menor de 95%, ou se houver
diferença maior que 3% entre as medições feitas no pé e na mão, já é
caracterizada uma suspeita de cardiopatia. Levantada esta suspeita, exames
complementares são realizados para confirmar (ou descartar) o diagnóstico.
A realização deste exame é importante, porque segundo a
Sociedade Brasileira de Pediatria, 2 entre cada 1000 bebês nascidos podem
apresentar má formação congênita, com necessidade urgente de intervenção
médica.
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