Ser mãe aos 40 não é mais incomum, mas ainda requer cuidados maiores |
Não é preciso voltar muitas gerações para lembrar que os 40 anos já eram considerados como o início do fim. Com 40 anos, as mulheres já pensavam em ser avós, se já não o eram.
Mas hoje, em pleno século 21, a expectativa de vida aumentou, a mulher conquistou fatia maior do mercado de trabalho e, consequentemente, dedica maior tempo à sua carreira, e os avanços da tecnologia tornam a medicina mais eficiente.
Por isso, está cada vez mais comum que as mulheres tenham filhos depois dos 40 anos. Esta semana, a atriz Halle Berry deu à luz seu segundo filho, aos 47 anos. Outros exemplos não faltam: a apresentadora Márcia Goldschmidt teve gêmeas aos 50 anos, em 2012; a atriz Solange Couto ficou grávida aos 54, Uma Thurman aos 42, e Nicole Kidman, que teve sua primeira filha biológica aos 41 anos.
Mas nem tudo é festa: a gravidez após os 40 requer mais cuidados, mais responsabilidade e envolve mais riscos. Depois dos 35 anos de idade, os óvulos já não possuem conteúdo genético tão eficiente como antes, e a possibilidade do bebê carregar alguma síndrome genética aumenta, como o Down, por exemplo.
É preciso tomar mais cuidado com problemas relacionados à pressão arterial, diabetes gestacional e problemas na tireoide. As chances de partos prematuros e má formação do feto também são maiores.
De qualquer forma, não importa a idade, o ideal é que toda a gestação seja sempre monitorada por um médico. E, uma mulher de 40 anos que tenha uma vida equilibrada, alimenta-se bem, não fuma nem bebe, tem o peso ideal, pratica atividades físicas e preocupa-se com qualidade de vida certamente terá uma gestação melhor que uma jovem que não se cuida.
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