terça-feira, 22 de janeiro de 2013

AUDREY

Com apenas 6 anos de carreira,
Audrey Hepburn já tinha um Oscar,
um Globo de Ouro, um Tony e um Bafta.
Nesta semana, completaram-se 20 anos que o mundo perdeu Audrey Hepburn. Não apenas uma grande atriz, mas muito mais que isso: um ícone da Era de Ouro de Hollywood, da beleza, da moda, da elegância e da causa humanitária.

Belga, a atriz começou sua carreira artística cedo, como bailarina. Ainda sob o impacto da Segunda Guerra Mundial, teve problemas de saúde, passou fome e muitas dificuldades ao lado de sua família. Em 1948, depois de viver em Amsterdã, foi tentar a carreira em Londres, onde participou de musicais e ingressou no cinema.

Lá, conheceu a escritora e dramaturga Colette que, impressionada com seu talento e beleza, a convidou para ser a protagonista do musical da Broadway Gigi. O sucesso do musical a levou à Hollywood, onde ganhou o papel principal de A princesa e o plebeu. Em 1954, com apenas 6 anos de carreira, Audrey levou o Oscar, o Globo de Ouro e o Bafta por este filme, além do Tony - o Oscar da Broadway - pelo espetáculo Ondine.


Holly Golightly, de Bonequinha
de Luxo,
a eternizou como ícone pop
Foi na temporada deste espetáculo que conheceu seu primeiro marido, o ator, diretor e produtor Mel Ferrer. Até 1960, quando nasceu seu primeiro filho, Audrey sofreu muitos abortos espontâneos que a levaram a uma depressão, que ela combatia com o trabalho.

E foi após a licença-maternidade de seu primeiro filho que Audrey voltou a Hollywood para estrelar Bonequinha de luxo, filme que a eternizaria como um ícone pop e pelo qual seria marcada para sempre.

Hepburn prosseguiu sua trajetória de sucesso, enquanto seu casamento naufragava. Após separar-se de Ferrer em 1968, interrompeu sua carreira e casou-se novamente, apenas 6 semanas depois de seu divórcio, com o psiquiatra italiano Andrea Dotti. Com ele, teve seu segundo filho, Lucca, em 1970.

Na década de 70, recomeçou a fazer filmes esporadicamente e, em 1982, divorciou-se de Dotti. Nas gravações do filme Muito riso e muita alegria, conheceu seu último companheiro, o ator alemão Robert Wolders, com quem viveria até o final de sua vida.


Despindo-se do glamour, Audrey tornou-se porta-voz
da causa humanitária em seus últimos anos de vida
Em 1987, tornou-se Embaixatriz da UNICEF. Grata à organização, que salvou sua vida nos difíceis tempos em que foi vítima da guerra, Hepburn passou os seus últimos anos viajando pelo mundo. Ajudada por sua fluência em inglês, francês, italiano, holandês e espanhol, ela percorreu os 5 continentes pela causa humanitária, vendo de perto a miséria em países pobres e lutando por uma vida melhor a milhões de pessoas.

Audrey faleceu em 20 de janeiro de 1993, pouco tempo depois de ser diagnosticada com câncer no apêndice.

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