Erin Sheter e sua filha Amy durante passeata contra abusos obstétricos |
Quase sempre esperamos que as novas mamães sejam cheias de vida e energia para dar conta da responsabilidade de cuidar de um bebê recém-nascido.
Para a americana Erin Sheter, essa pressão não foi diferente. Ela sofreu nas mãos de seu médico obstetra, passando por procedimentos cirúrgicos desnecessários e não previamente acordados durante o parto, tais como a episiotomia, parto vácuo extrator e retirada da placenta.
Mesmo sendo todos procedimentos de riscos, a resposta do médico à Erin foi a seguinte: "Você deveria estar feliz por ter um bebê saudável".
Será mesmo?
Após seis semanas, Erin tinha pesadelos devido ao crime sofrido nas mãos do médico obstetra, além de ter desenvolvido depressão e estresse pós parto. Um certo dia ela se deitou no banheiro de sua casa e chorou compulsivamente, acreditando que nunca mais conseguiria retomar sua vida.
Essa é uma realidade para ao menos 30% das americanas. Nesses casos a paciente deveria ser informada dos procedimentos médicos antes dos mesmos serem executados. Mas isso nem sempre acontece como deveria. Ainda há casos onde agressão verbal, o descaso e o sentimento de insegurança fazem parte do parto.
No mês passado, a organização Improving Birth, reuniu 125 relatos de mães que sofreram abusos e maus tratos ao darem a luz. A intenção é dar visibilidade à triste verdade dos corredores das maternidades mundo a fora.
É importante ressaltar que antes de escolher o obstetra que irá acompanhá-la no processo de gravidez, é essencial conhecer a conduta médica do mesmo e estar de acordo com os procedimentos que serão realizados para que não haja grandes surpresas. Cuidar da saúde da futura mamãe é tão relevante quanto a saúde do bebê.
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