Ouvimos muitas histórias tenebrosas a respeito de médicos que se aproveitam da relação de confiança estabelecida com a paciente para induzi-la a uma cesariana sem necessidade. E o que é pior: utilizando-se de pretextos convincentes, mas que não são reais.
Obviamente, não queremos e nem vamos generalizar. Em absolutamente todas os ofícios, existem bons e maus profissionais, e a melhor maneira de saber como identificá-los é com informação.
Em nosso último texto, falamos que o Brasil é o campeão da cesariana, com 44% deste tipo de parto realizados quando o recomendado seria 15%. Mais assustador ainda é saber que na rede particular de atendimento médico, esse índice chega a inacreditáveis 84%, segundo a Agência Nacional de Saúde.
Fica então a pergunta: quando realmente é imprescindível a realização de uma cirurgia abdominal para o nascimento de um bebê?
• Quando o bebê estiver atravessado no útero, e o médico não conseguir reposicioná-lo durante o parto normal.
• Quando a mãe for portadora de herpes genital, e estiver lesionada até 1 mês antes do parto. As portadoras devem comunicar isso ao obstetra, para que evitem o aparecimento destas lesões durante a gestação, por meio de medicamento.
• Quando a mãe estiver com Placenta Prévia, que é a situação em que a placenta cobre o colo do útero e o bebê fica impedido de passar. Este diagnóstico só pode ser feito a partir da 30ª semana da gravidez.
• Quando a mãe for soropositiva, com carga viral alta ou desconhecida. No caso de carga indetectável, é possível fazer o parto normal.
• Quando a mãe possuir determinados (e raros) problemas cardíacos.
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